Análise da Conversação

INTRODUÇÃO

Como  Atividade Prática Supervisionada, orientado pela Professora Joanna Ormundo,  devemos construir um trabalho com o tema de Análise de Conversação. O grupo formado pelos alunos Desyrrê Curtarello, Marina Correia Dantas e Vinicius Leal, escolheu o tema de conversa entre membros de uma mesma família como o tema a ser desenvolvido.

CORPUS DA PESQUISA

A atividade consiste na transcrição de uma conversa de fala natural, gravada no dia 30 de abril em um ambiente familiar com duas mulheres, T(26) e V(45), sobre o comportamento escolar de uma criança de aproximadamente 4 anos que apresentou alguns problemas com um colega de outra sala.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Segundo SACKS (1974) "... a conversa é um veiculo para a interação entre partes com quaisquer identidades potenciais e com qualquer grau de familiaridade potencial." A conversa é a principal forma de interação entre pessoas, é assim uma prática social que opera em varias situações de interação e de varias formas.

Para a composição deste trabalho utilizamos uma gravação em meio familiar, com duas mulheres, que passaremos a chamar de T(26) e V(45).

Esta gravação se deu em um quarto tarde da noite, quando as duas mulheres se encontraram para discutir sobre o comportamento escolar de uma criança de 4 anos (M*) que teve problemas com (G*) de aproximadamente 3 anos.

T(26) fala sobre a conversa que teve com a coordenadora M(2) sobre a estrategia que usou para aproximar as duas crianças.

Após o relato V(45) expõe seu parecer sobre a atitude tomada pela coordenadora, de uma maneira positiva.

ÁUDIO

TRANSCRIÇÃO DA CONVERSA

DISCUSSÃO

A primeira impressão que temos da conversa é que mesmo que haja familiaridade entre as pessoas que participam dela, não pode haver comunicação sem um contexto.

Durante os primeiros minutos da conversa apenas T(28) parece ter o turno, pois ela está introduzindo um assunto que posteriormente vai ser tomado e analisado por V(45). A conversa se desenvolve primeiramente na fala de T(26), ocorrendo apenas interrupções momentâneas, mais não uma tomada de turno consistente.

Na fala de T(26) ocorre muitas pausas, talvez por sono ou cansaço do dia.

Nota -se que V(45) tem muitas hesitações em sua fala ocorrendo repetições de sílabas e sons, dando a entender sobreposições de pensamentos, fazendo com que a fala pareça cortada em alguns momentos.

Concluímos ao ouvir esta conversa que pessoas de idades diferentes, ainda que familiares, tem modos diferentes de fala e expressão.

Ainda que as pessoas sejam próximas seus modos de pensar e expressar as idéias são diferentes, pois cada individuo é único e isso é maravilhoso.