domingo, 15 de novembro de 2015

Autoretrato - Marina Correia Dantas

Eu


Nos livros me encontrei
Nos livros me criei
Nos livros eu chorei
Nos livros imaginei

Foram muitos os que não li
Serão muitos ainda a serem lidos
Muitos a serem escritos
Talvez até o meu terá nascido

Minha imaginação me confunde
Me leva para mundos e me esquece
Me deixa navegar sem um rumo
Não que exista um caminho que volte

Será que um dia, cansada e deprimida
Ainda consiga lembrar de todos
Cada trama cada plano?
Deixarei a resposta para o futuro
Pois, agora, ganhei mais um pedaço deste mundo estranho.


Diário de Leitura - A Conquista da Felicidade
Tema: 1 - O que torna as pessoas infelizes?

1. Quando começar a ler um livro?
2. Então sou infeliz, e agora?
3. Pecando
4. Espelho, espelho meu
5. Heil Hitler!

 Acadêmico - Proposta de atividade vinculada à disciplina Semântica e Pragmática,    realizado em 2015 pela aluna Marina Correia Dantas com orientação da Professora Deborah Domes de Paula, sob a coordenação da Professora Joana Ormundo. Curso de Letras - Bacharelado - Campus Vergueiro - Universidade Paulista - São Paulo.

1. Quando começar a ler um livro?


Pergunta difícil. Enquanto olho para a capa roxa de meu livro, tento pensar em como ler este livro. As vezes parece muito fácil, apenas abrir o livro na primeira pagina onde começa a história e seguir em frente.

Ou posso querer prestar atenção aos detalhes, o prefacio, o índice, qual é a editora. Um livro não é um elemento sozinho, existem muitas etapas até termos um livro em mãos.

A primeira coisa que noto é o título da obra que estudamos: Conquista da Felicidade. Será que este livro me ensina a ser feliz? Será que vai me levar a acreditar que já sou feliz e não sabia? Será que ele fala sobre o que nos leva a felicidade. Abro o livro e procuro meu capítulo: 1. O que torna as pessoas infelizes?

Para descobrir terei que começar a ler.

2. Então sou infeliz, e agora?

Não é difícil perceber quando o autor expõe vida cotidiana das pessoas modernas como a infelicidade que não percebemos.  As atividades tidas como normais em nossos dias, podem ser consideradas nada mais que distrações para a mente , métodos de desligamento da realidade que cerca o indivíduo.


O autor reflete ainda em como podemos conquistar a felicidade numa sociedade civilizada. Deixando bem claro que não se pode comparar essa infelicidade cotidiano e abatida com a infelicidade de tragédias. Pois, as varias tragédias que podem recair sobre o ser humano vão afetá-lo em diferentes graus de tristeza.

Então, o que fazer agora que me descobri infeliz? Deve-se pensar que talvez haja uma cura, pois a infelicidade é nada mais que um estado de animo, e portanto mutável e em constante transformação.

3. Pecando

Neste momento vemos o que o autor nomeia os três tipo de introspecção que podem nascer dentro da mente humana e influenciam com a forma de interagir com o mundo.


A primeira é o “pecador”, este conceito não está tão ligado a ideia de religião mais sim a de pessoa que se achar vítima do mundo nao pensa em melhorar, mas em continuar pecando de forma indiscriminada.

Este indivíduo almeja apenas a aprovação materna, porém muitas este está fora de seu alcance e ele então se vê pecando, ele desce em uma espiral sem controle e dessa maneira é infeliz.



4. Espelho, espelho meu



O segundo tipo narrado no livro é o narcisista, estas pessoas não conseguem “perceber” ninguém importante além deles mesmos.


Estão ligados intimamente com seus próprios desejos que não conseguem ver o outro de nenhum maneira. Sendo assim, não se importam de passar por cima dos sonhos alheios se isto lhes trouxerem o que querem.

São infelizes pois sempre acham que as outras pessoas deveriam notar o quantos “eles” são especiais e dignos de devoção e quando estes não recebem essa especiais ficam frustrados e desgostosos.

5. Heil Hitler!



Chegamos ao último tipo aqui discutido, o megalomaníaco. Quando o indivíduo em questão acredita que a felicidade está ligada ao poder que ele possui.

Eles só conseguem enxergar a felicidade como algo a ser conquistado por todos os meios possíveis, mas também não percebem quando este poder passou dos limites. As grandes figuras presentes na história normalmente sofrem deste tipo de desvio de conduta. Hitler, Alexandre, Cezar e tantos outros.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

APS - Linguistica Geral (2º bimentre)

RELATÓRIO - LICENCIATURA/BACHARELADO
TEMA - A Aquisição da Linguagem


Aquisição da Linguagem na Primeira Infância 


"O fato de as crianças, por volta dos três anos, serem capazes de fazer uso produtivo de suas línguas suscita a questão de como estas línguas são aprendidas, adquiridas."
Raquel Santos


Iremos apresentar um breve panorama das teorias de aquisição de linguagem, Onde o objetivo é dar uma visão geral das teorias. 

O EMPIRISMO  

O empirismo é o conhecimento derivado da sua  experiência ,e para as teorias impirista o inato forma associação dos estímulos, ou entre estímulos e respostas, de acordo com a base na similaridade e contiguidade. 

O BEHAVIORISMO 

Na visão de Skinner o behaviorismo propõe ser  capaz de predizer e controlar o comportamento verbal que controlam o comportamento (estimulo , resposta e reforço). E está teoria tem um estímulo externo e provoca uma resposta externa do organismo.

O Behaviorismo tem um processo indutivo de aquisição, pois considera somente os fatos observáveis da língua, sem preocupar-se com a existência de um componente estruturador,organizador,que possa estar trabalhando junto com os dados  na construção  da gramatica de uma língua. 

O CONEXIONISMO

O conexionismo é  denominado de um novo associa mento tanto para o associacionismo quanto para o conexionismo, , entre os dados da entrada (input) e saída (output), e o conexionismo tenta analisar exatamente isso oque ocorre entre os dados da entrada e saída e está explicação é dada em termos neurais. 

E o objetivo dos conexionistas é explicar os mecanismos que embasam o processo mental, e a língua é um exemplo desse processo as propostas conexionistas buscam a interação entre o organismo e o ambiente, assumindo a existência de um algoritmo de aprendizagem. E cada vez que um estimulo ativa, ao mesmo tempo, determinados neurônios, a conexão entre eles torna-se mais forte. essa conexão reforça e cria uma rede, de modo que, posteriormente, quando um desses neurônios recebe um estímulo. 

O INATISMO 

Nesta teoria, a ideia do conhecimento desenvolvido a partir das aprendizagens e experiências individuais de cada pessoa é desacreditado.todas as qualidades e capacidades básicas de conhecimento do ser humano já estariam presentes na pessoa desde o seu nascimento.Estas qualidades seriam transmitidas através da hereditariedade, em outras palavras, são características repassadas de pais para filhos por meio da herança genética. 

O CONSTRUTIVISMO 

Para SLOBIN o tipo de teoria inatista é considerada mecanismo pela aquisição da linguagem e é responsável também por capacidades cognitivas. e esse tipo de teoria, as crianças constroem a linguagem e serão aqui apresentadas duas verdades construtivas: cognitivas e interacionista. 

O COGNITIVISMO 

O cognitivismo enfatiza exatamente aquilo que é ignorado pela visão behaviorista: a cognição, o ato de conhecer , ou seja, como o ser humano conhece o mundo. Os cognitivistas também investigam os processos mentais do ser humano de forma científica, tais como a percepção, o processamento de informação e a compreensão. 

O INTERACIONISMO  

Os modelos teóricos de Vygotsky seguem condutas interacionistas, onde o processo de conhecimento é dinâmico e privilegia a interação entre o sujeito que busca conhecer o objeto e o próprio objeto a ser conhecido, estabelecendo-se entre ambos relações recíprocas que modificam tanto o primeiro quanto o segundo. No entanto, Vygotsky parece ter analisado de forma diferente o desenvolvimento das funções cognitivas, especificamente humanas, a partir de princípios interacionistas.

Ele também  defende que as ideias não ocorrem por si mesmas, que surgem das atividades e que a atividade se define como tal na inter-relação entre indivíduos e meio. Ele considera que o indivíduo é um ser social e que constrói sua individualidade a partir das interações que se estabelecem entre os indivíduos, mediadas pela cultura, ou seja, a relação de ser como meio humano é condição para que ele se constitua como indivíduo. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

APS - Plano de Pesquisa (2º bimestre)

BACHARELADO - Projeto de Pesquisa

Marina Correia Dantas                        RA: C68HEA-0

Aquisição da Linguagem na Primeira Infância 

Objeto de Pesquisa: Crianças em idade entre 3 e 5 anos que ainda não iniciaram educação formal. Observar como elas interagem com outras crianças e com adultos, com base nos estudos sobre aquisição de linguagem e do gerativismo linguístico (Chomsky).

Objetivos da Pesquisa: Observar e introduzir maneiras de adquirir a linguagem natural de forma mais ágil através de estímulos externos, em forma de brincadeiras. Desenvolver as relações sociais das crianças, pois é desta forma que elas conseguem aprimorar suas experiencias e aprendizado que ocorrem por meio destas interações. Mostrar que a convivência e estímulos recebidos na primeira infância é a principal influencia que teremos na vida e nosso conhecimento de "mundo".

Metodologia da Pesquisa: Usando recursos de mídias e interações participativas em eventos de interação social casual, gravação de áudio e vídeo para comparação dos elementos da fala e de aquisição da linguagem. Pesquisa sobre a influencia da fala na infância e sua aquisição com o conhecimento de mundo na vida adulta. 

Bibliografia

BORGES, L. C.; SALOMÃO, N. M. R. Aquisição de linguagem: considerações da perspectiva da interação social. Psicol. Reflex Crit., Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 327-336, maio-ago. 2003. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/prc/v16n2/a13v16n2.pdf>. Acesso 11 de novembro de 2015.

SANTOSRaquel. A aquisição da linguagem. In: FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Lingüística – I. Objetos Teóricos. São Paulo: Contexto, 2002, p. 211-226.

APS - Plano de Aula (2º bimestre)

LICENCIATURA - Plano de aula

Desyrrê Curtarello da Silva      RA C70042-8
Vinicius Silva Leal                   RA C577FG-2

Aquisição da Linguagem na Primeira Infância 

Tema: Nós nascemos com a linguagem previamente programada. A criança deste sua primeira infância, até aproximadamente 6 anos aprende a língua natural com clareza. Dentro desse periodo pode-se notar algumas diferenças entre o que ela entende e o real do mundo. 

Objetivos gerais: Através de videos de crianças em ambientes naturais pesquisar a falar em brincadeiras nessa face. Mostrar aos alunos que o modo de fala deles atualmente é fruto desta primeira infância. A criança nasce com a capacidade de fala e entendimento (significado) do mundo, estímulos e convivência vão influenciar a vida adulta (desde que este individuo tenha suas faculdades mentais em perfeito estado). 

Objetivos específicos: Analisar material com o objetivo de pesquisar a fala e a interação do mundo infantil. Assim, apresentando aos alunos como nós adultos sempre fomos influenciados por nosso meio.

Recursos metodológicos: Gravações de voz e vídeo que os próprios alunos podem realizar e o professor também levara videos extraídos de mídias  como novelas, videos, desenhos, seriados e internet.

Avaliação: Atividade para testar conhecimento e nível de aprendizado dos alunos. 
                         Realizar um evento com tema infantil, ações e brincadeira para avaliar e concluir sobre o tema apresentado em sala.

Bibliografia: 

BORGES, L. C.; SALOMÃO, N. M. R. Aquisição de linguagem: considerações da perspectiva da interação social. Psicol. Reflex Crit., Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 327-336, maio-ago. 2003.

SANTOSRaquel.aquisição da linguagem. In: FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Lingüística – I. Objetos Teóricos. São Paulo: Contexto, 2002, p. 211-226.