terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Autoretrato Desyrre


Ela (eu) sempre renascemos!




A conquista da Felicidade





Proposta de atividade vinculada à disciplina Semântica e Pragmática realizada pela aluna Desyrrê Curtarello da Silva com orientação da professora Deborah Gomes de Paula e sob a coordenação da professora Joana Ormundo do curso de letras- campus Vergueiro da Universidade Paulista- Unip/ SP.

Diário de leitura capitulo 8

Diário de Leitura do livro A conquista da Felicidade (Capitulo 8- Mania de perseguição) páginas 85 à 94.

Diário de leitura 1º dia (20/10) “A mania de perseguição é uma forma é uma forma reconhecida de loucura” (pag. 85)

#Somos todos perseguidos

Todos nós já tivemos a sensação de sermos perseguidos em alguma situação (ou realmente estávamos), mas as vezes a gente exagera na “dose”, pode ser simples fruto da imaginação.
Uma experiência que pode levar a loucura ou pode se deixar o tempo passar e tudo se acalma novamente.
Todo nós somos realmente perseguidos em algum momento da vida, mas não por todo mundo não o tempo todo e se essa é sua natureza pode estar acontecendo algo um pouco mais grave...

Diário de leitura 2º dia (25/10) “... O que acaba despertando as suspeitas do ouvinte é a verdadeira multidão de pessoas ruins que o sofredor teve a desgraça de conhecer... (pag. 85)

#Vitimização

A vida prega algumas peças e as vezes pode “machucar”, nesse caso temos duas possibilidades fazer algo ou ser vítima.
As pessoas tem mania de potencializar suas tragédias e alguns diálogos são verdadeiros duelos de titãs para saber que desgraça é maior.
Sim, acredito que exista maus tratos perseguição, depressão, arrependimento e até desgraças irreversíveis.
Mas na vida da pessoa que se faz de vítima é uma somatória das mazelas humanas.
E o que ela não consegue enxergar é o obvio, você é só mais um não único e que todo mundo é vítima de alguma coisa em algum lugar.
O que ela não percebe é que a culpa de muita coisa é dela mesma.

Diário de leitura 3º dia (31/10) “...É inteiramente impossível estarmos felizes se achamos que todo mundo nos trata mal. (pag. 86).

#A culpa é minha e eu coloco ela em quem eu quiser (Homer Simpson).

Todos nós sempre temos a desculpa perfeita para as situações da vida e alguns essa desculpa são sempre culpa do próximo aumentando a vitimização da mesma.
Para essas pessoas os outros sempre estão errados e tem uma visão destorcida sobre elas.
Mal dizem do próximo e a culpa de encrencas, sofrimento, solidão e até de doenças sempre será do outro. E aquele que falar “mal” delas será “demonizado”, por aquele que tanto sofre.
Ainda que sejam amigos, familiares, colegas de trabalhos e até profissionais da saúde.
Todos nós nos amamos profunda e lindamente, sim todo mundo o mundo todo ama a si mesmo de maneira completamente egoísta.
É um sofrimento quando sabemos que alguém falou sobre nós um jeito que não somos (pelo menos não na nossa própria visão) descobrimos que o outro não nos ama tanto quanto gostaríamos ou idealizamos.
Temos o poder magico de detectar graves defeitos no outro, mas nós mesmos somos perfeitos e se temos consciência de algum defeito que nunca será grave é completamente justificável.
Existem alguns de nós que coloca a culpa de não ter sucesso profissional na circunstância, Deus, o colega de trabalho...e não vê que é sua ineficiência ou falta de conhecimento...
Sabemos que existe problemas, doenças incuráveis, pessoas psicopáticas e tem prazer em ver e fazer o outro sofrer. A humanidade em geral sempre foi doente e triste.

Diário de leitura 4º dia (05/11) “A mania de perseguição lança sempre suas raízes em uma concepção exagerada de nossos próprios méritos” (pag. 87).

#Fez Porquê...

Algumas pessoas só fazem o bem, dedicam-se ao próximo e até são excelentes amigos para todas horas para ter reconhecimento e certo poder sobre os outros.
A fala após um ato generoso é: Você me deve um favor e se precisam das pessoas por algum motivo ela não recebe essa ajuda é preferível a morte à ingratidão. Nós idealizamos “o príncipe no cavalo branco que vai salvar a bela donzela”, algum tempo depois a outra se revela... não, ela só não é o que nós idealizamos e não enxergamos que ela tem defeitos e pode nos magoar de vez em quando.
Vamos lá você pode estar pensando que a culpa da minha vida ser trágica é minha...
Sim, 90% ou mais da sua desgraça, desgosto, falta de amor e até muitas doenças são culpa exclusivamente nossa e isso é inegável.

Diário de leitura 5º dia (06/11)

#Cuide (bem) da sua vida (Pag. 90)

Extraída do livro 4 lições valiosas para termos uma vida saudável e feliz, longe de mazelas e desgraças que o mundo supostamente escolheu você para vive-las.
Primeiro: Seus motivos para ajudar nem sempre são tão altruístas quanto lhe parecem.
Segunda: Não superestime seus próprios méritos.
Terceira: Não espere que os outro se interessem por você tanto quanto você se interessa por si mesmo.
Quarta: Não creia que as pessoas pensam tanto em você a ponto de ter um interesse especial em persegui-lo.

Diário de leitura 6º dia (15/11) “ As satisfações baseadas no auto engano nunca são sólidas e, por mais desagradável que seja a verdade, é melhor enfrenta la de uma vez por todas acostumar- se e dedicar- se a construir sua vida de acordo com ela” (pag.94)

#Faça tudo para ser feliz...

Depois de ler o capítulo 8 (Mania de perseguição) do livro A conquista da felicidade de Bertrand Russel, ressalvo algumas conclusões e considerações exposta neste último capítulo.
1º Faça por você e não se importe com a opinião alheia; A menos que prejudique o outro ninguém vai se importar com suas atitudes, aliás eles nem lembram que você existe,
2º Faça pelo próximo; Sim ajudar ao outro sob qualquer aspecto traz felicidade, essa atitude nos torna útil passamos a pertencer ao mundo, não apenas ser mais um.
3º Não as pessoas não estão te perseguindo e existe sim a maldade alheia e realmente as pessoas até podem te prejudicar de alguma forma, mas é passageiro e muitas vezes o outro nem sabe o que fez.
4º Assuma sua responsabilidade, pedir desculpa e assumir que estava errado de vez em quando é excelente para o crescimento espiritual, mas não se culpe por tudo também, as pessoas são neuróticas sempre tem culpa ou psicóticas a culpa é sempre do outro, tente achar um equilíbrio entre os dois para ter mais saúde e conhecimento real das suas atitudes.

Se assuma como você é, máscaras caem e você será tido como falso e perderá a confiança de muitas pessoas que realmente importam para você. A última reflexão é seja feliz e lembre-se que tudo depende só de você. Tome uma atitude agora ou cale-se para sempre.

domingo, 15 de novembro de 2015

Autoretrato - Marina Correia Dantas

Eu


Nos livros me encontrei
Nos livros me criei
Nos livros eu chorei
Nos livros imaginei

Foram muitos os que não li
Serão muitos ainda a serem lidos
Muitos a serem escritos
Talvez até o meu terá nascido

Minha imaginação me confunde
Me leva para mundos e me esquece
Me deixa navegar sem um rumo
Não que exista um caminho que volte

Será que um dia, cansada e deprimida
Ainda consiga lembrar de todos
Cada trama cada plano?
Deixarei a resposta para o futuro
Pois, agora, ganhei mais um pedaço deste mundo estranho.


Diário de Leitura - A Conquista da Felicidade
Tema: 1 - O que torna as pessoas infelizes?

1. Quando começar a ler um livro?
2. Então sou infeliz, e agora?
3. Pecando
4. Espelho, espelho meu
5. Heil Hitler!

 Acadêmico - Proposta de atividade vinculada à disciplina Semântica e Pragmática,    realizado em 2015 pela aluna Marina Correia Dantas com orientação da Professora Deborah Domes de Paula, sob a coordenação da Professora Joana Ormundo. Curso de Letras - Bacharelado - Campus Vergueiro - Universidade Paulista - São Paulo.

1. Quando começar a ler um livro?


Pergunta difícil. Enquanto olho para a capa roxa de meu livro, tento pensar em como ler este livro. As vezes parece muito fácil, apenas abrir o livro na primeira pagina onde começa a história e seguir em frente.

Ou posso querer prestar atenção aos detalhes, o prefacio, o índice, qual é a editora. Um livro não é um elemento sozinho, existem muitas etapas até termos um livro em mãos.

A primeira coisa que noto é o título da obra que estudamos: Conquista da Felicidade. Será que este livro me ensina a ser feliz? Será que vai me levar a acreditar que já sou feliz e não sabia? Será que ele fala sobre o que nos leva a felicidade. Abro o livro e procuro meu capítulo: 1. O que torna as pessoas infelizes?

Para descobrir terei que começar a ler.

2. Então sou infeliz, e agora?

Não é difícil perceber quando o autor expõe vida cotidiana das pessoas modernas como a infelicidade que não percebemos.  As atividades tidas como normais em nossos dias, podem ser consideradas nada mais que distrações para a mente , métodos de desligamento da realidade que cerca o indivíduo.


O autor reflete ainda em como podemos conquistar a felicidade numa sociedade civilizada. Deixando bem claro que não se pode comparar essa infelicidade cotidiano e abatida com a infelicidade de tragédias. Pois, as varias tragédias que podem recair sobre o ser humano vão afetá-lo em diferentes graus de tristeza.

Então, o que fazer agora que me descobri infeliz? Deve-se pensar que talvez haja uma cura, pois a infelicidade é nada mais que um estado de animo, e portanto mutável e em constante transformação.

3. Pecando

Neste momento vemos o que o autor nomeia os três tipo de introspecção que podem nascer dentro da mente humana e influenciam com a forma de interagir com o mundo.


A primeira é o “pecador”, este conceito não está tão ligado a ideia de religião mais sim a de pessoa que se achar vítima do mundo nao pensa em melhorar, mas em continuar pecando de forma indiscriminada.

Este indivíduo almeja apenas a aprovação materna, porém muitas este está fora de seu alcance e ele então se vê pecando, ele desce em uma espiral sem controle e dessa maneira é infeliz.



4. Espelho, espelho meu



O segundo tipo narrado no livro é o narcisista, estas pessoas não conseguem “perceber” ninguém importante além deles mesmos.


Estão ligados intimamente com seus próprios desejos que não conseguem ver o outro de nenhum maneira. Sendo assim, não se importam de passar por cima dos sonhos alheios se isto lhes trouxerem o que querem.

São infelizes pois sempre acham que as outras pessoas deveriam notar o quantos “eles” são especiais e dignos de devoção e quando estes não recebem essa especiais ficam frustrados e desgostosos.

5. Heil Hitler!



Chegamos ao último tipo aqui discutido, o megalomaníaco. Quando o indivíduo em questão acredita que a felicidade está ligada ao poder que ele possui.

Eles só conseguem enxergar a felicidade como algo a ser conquistado por todos os meios possíveis, mas também não percebem quando este poder passou dos limites. As grandes figuras presentes na história normalmente sofrem deste tipo de desvio de conduta. Hitler, Alexandre, Cezar e tantos outros.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

APS - Linguistica Geral (2º bimentre)

RELATÓRIO - LICENCIATURA/BACHARELADO
TEMA - A Aquisição da Linguagem


Aquisição da Linguagem na Primeira Infância 


"O fato de as crianças, por volta dos três anos, serem capazes de fazer uso produtivo de suas línguas suscita a questão de como estas línguas são aprendidas, adquiridas."
Raquel Santos


Iremos apresentar um breve panorama das teorias de aquisição de linguagem, Onde o objetivo é dar uma visão geral das teorias. 

O EMPIRISMO  

O empirismo é o conhecimento derivado da sua  experiência ,e para as teorias impirista o inato forma associação dos estímulos, ou entre estímulos e respostas, de acordo com a base na similaridade e contiguidade. 

O BEHAVIORISMO 

Na visão de Skinner o behaviorismo propõe ser  capaz de predizer e controlar o comportamento verbal que controlam o comportamento (estimulo , resposta e reforço). E está teoria tem um estímulo externo e provoca uma resposta externa do organismo.

O Behaviorismo tem um processo indutivo de aquisição, pois considera somente os fatos observáveis da língua, sem preocupar-se com a existência de um componente estruturador,organizador,que possa estar trabalhando junto com os dados  na construção  da gramatica de uma língua. 

O CONEXIONISMO

O conexionismo é  denominado de um novo associa mento tanto para o associacionismo quanto para o conexionismo, , entre os dados da entrada (input) e saída (output), e o conexionismo tenta analisar exatamente isso oque ocorre entre os dados da entrada e saída e está explicação é dada em termos neurais. 

E o objetivo dos conexionistas é explicar os mecanismos que embasam o processo mental, e a língua é um exemplo desse processo as propostas conexionistas buscam a interação entre o organismo e o ambiente, assumindo a existência de um algoritmo de aprendizagem. E cada vez que um estimulo ativa, ao mesmo tempo, determinados neurônios, a conexão entre eles torna-se mais forte. essa conexão reforça e cria uma rede, de modo que, posteriormente, quando um desses neurônios recebe um estímulo. 

O INATISMO 

Nesta teoria, a ideia do conhecimento desenvolvido a partir das aprendizagens e experiências individuais de cada pessoa é desacreditado.todas as qualidades e capacidades básicas de conhecimento do ser humano já estariam presentes na pessoa desde o seu nascimento.Estas qualidades seriam transmitidas através da hereditariedade, em outras palavras, são características repassadas de pais para filhos por meio da herança genética. 

O CONSTRUTIVISMO 

Para SLOBIN o tipo de teoria inatista é considerada mecanismo pela aquisição da linguagem e é responsável também por capacidades cognitivas. e esse tipo de teoria, as crianças constroem a linguagem e serão aqui apresentadas duas verdades construtivas: cognitivas e interacionista. 

O COGNITIVISMO 

O cognitivismo enfatiza exatamente aquilo que é ignorado pela visão behaviorista: a cognição, o ato de conhecer , ou seja, como o ser humano conhece o mundo. Os cognitivistas também investigam os processos mentais do ser humano de forma científica, tais como a percepção, o processamento de informação e a compreensão. 

O INTERACIONISMO  

Os modelos teóricos de Vygotsky seguem condutas interacionistas, onde o processo de conhecimento é dinâmico e privilegia a interação entre o sujeito que busca conhecer o objeto e o próprio objeto a ser conhecido, estabelecendo-se entre ambos relações recíprocas que modificam tanto o primeiro quanto o segundo. No entanto, Vygotsky parece ter analisado de forma diferente o desenvolvimento das funções cognitivas, especificamente humanas, a partir de princípios interacionistas.

Ele também  defende que as ideias não ocorrem por si mesmas, que surgem das atividades e que a atividade se define como tal na inter-relação entre indivíduos e meio. Ele considera que o indivíduo é um ser social e que constrói sua individualidade a partir das interações que se estabelecem entre os indivíduos, mediadas pela cultura, ou seja, a relação de ser como meio humano é condição para que ele se constitua como indivíduo. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

APS - Plano de Pesquisa (2º bimestre)

BACHARELADO - Projeto de Pesquisa

Marina Correia Dantas                        RA: C68HEA-0

Aquisição da Linguagem na Primeira Infância 

Objeto de Pesquisa: Crianças em idade entre 3 e 5 anos que ainda não iniciaram educação formal. Observar como elas interagem com outras crianças e com adultos, com base nos estudos sobre aquisição de linguagem e do gerativismo linguístico (Chomsky).

Objetivos da Pesquisa: Observar e introduzir maneiras de adquirir a linguagem natural de forma mais ágil através de estímulos externos, em forma de brincadeiras. Desenvolver as relações sociais das crianças, pois é desta forma que elas conseguem aprimorar suas experiencias e aprendizado que ocorrem por meio destas interações. Mostrar que a convivência e estímulos recebidos na primeira infância é a principal influencia que teremos na vida e nosso conhecimento de "mundo".

Metodologia da Pesquisa: Usando recursos de mídias e interações participativas em eventos de interação social casual, gravação de áudio e vídeo para comparação dos elementos da fala e de aquisição da linguagem. Pesquisa sobre a influencia da fala na infância e sua aquisição com o conhecimento de mundo na vida adulta. 

Bibliografia

BORGES, L. C.; SALOMÃO, N. M. R. Aquisição de linguagem: considerações da perspectiva da interação social. Psicol. Reflex Crit., Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 327-336, maio-ago. 2003. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/prc/v16n2/a13v16n2.pdf>. Acesso 11 de novembro de 2015.

SANTOSRaquel. A aquisição da linguagem. In: FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Lingüística – I. Objetos Teóricos. São Paulo: Contexto, 2002, p. 211-226.

APS - Plano de Aula (2º bimestre)

LICENCIATURA - Plano de aula

Desyrrê Curtarello da Silva      RA C70042-8
Vinicius Silva Leal                   RA C577FG-2

Aquisição da Linguagem na Primeira Infância 

Tema: Nós nascemos com a linguagem previamente programada. A criança deste sua primeira infância, até aproximadamente 6 anos aprende a língua natural com clareza. Dentro desse periodo pode-se notar algumas diferenças entre o que ela entende e o real do mundo. 

Objetivos gerais: Através de videos de crianças em ambientes naturais pesquisar a falar em brincadeiras nessa face. Mostrar aos alunos que o modo de fala deles atualmente é fruto desta primeira infância. A criança nasce com a capacidade de fala e entendimento (significado) do mundo, estímulos e convivência vão influenciar a vida adulta (desde que este individuo tenha suas faculdades mentais em perfeito estado). 

Objetivos específicos: Analisar material com o objetivo de pesquisar a fala e a interação do mundo infantil. Assim, apresentando aos alunos como nós adultos sempre fomos influenciados por nosso meio.

Recursos metodológicos: Gravações de voz e vídeo que os próprios alunos podem realizar e o professor também levara videos extraídos de mídias  como novelas, videos, desenhos, seriados e internet.

Avaliação: Atividade para testar conhecimento e nível de aprendizado dos alunos. 
                         Realizar um evento com tema infantil, ações e brincadeira para avaliar e concluir sobre o tema apresentado em sala.

Bibliografia: 

BORGES, L. C.; SALOMÃO, N. M. R. Aquisição de linguagem: considerações da perspectiva da interação social. Psicol. Reflex Crit., Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 327-336, maio-ago. 2003.

SANTOSRaquel.aquisição da linguagem. In: FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Lingüística – I. Objetos Teóricos. São Paulo: Contexto, 2002, p. 211-226.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

APS - Linguística Geral (1° Bimentre)


RELATÓRIO - LICENCIATURA/BACHARELADO
TEMA - SIGNO LINGUÍSTICO

Os Signos, Significados  e Significantes entre o filme e o livro: O Pequeno Príncipe.

Significado /Significante da obra e filme
O que é importa nas palavras?!
Seu uso na fala ou o significado para cada ser...
O que você faz? Para que serve?
Qual o real significado de cativar?
Cativar é só palavra de dicionário, mais uma palavra nas línguas...
Ou palavra individual?
Cativar como diz a raposa para o pequeno príncipe é conquistar o coração do outro...
“Há mil rosas, mas o tempo que dedicaste a tua rosa à fez especial”.
Então vejamos que apenas nesse pequeno trecho, existe um significado profundo nesta palavra...
Cativar: Se fazer especial 
Signo: Cativar
Significado: importante
Significante : Um amigo.

Segundo Fiorin em teoria dos signos, a realidade só tem existência para o homem quando é nomeada, isto é, só percebemos no mundo o que a nossa língua nomeia.

Sua teoria tem como base diversos autores, mas o que mais se destaca é Ferdinand Saussare.

Segundo Saussare os signos são uma união do conceito com a imagem acústica explicando melhor o signo possui um significante, o corpo da ideia e o significado é a alma da palavra o conceito, um não vive sem o outro.

Algumas características dadas para os signos linguísticos por Saussare são arbitrariedade do signo e a linearidade do significante. Arbitrário é o contrário de motivado e por este motivo não há nada no significante que lembre o significado, ou seja, não existe nenhuma relação entre o som e o sentido, já a linearidade do significante se da em caráter auditivo, faz com que ele se desenvolva num tempo. A linearidade e uma característica das línguas naturais, os elementos são colocados um atrás do outro, em uma ordem pré-estabelecida, só se reproduz um elemento linguístico de cada vez, não se pode produzir duas palavras ao mesmo tempo.

O valor do signo e ocupar um espaço único na relação da língua.

Baseado no trecho  “ Com os signos, o homem cria o universo de sentidos. As línguas não são nomenclaturas que se aplica a uma realidade preordenada, mas são modos de interpretar o mundo”.(Pag. 73, Teoria dos signos, Introdução a linguística, FIORIN), podemos então intertextualizar o Livro do PEQUENO PRÍNCIPE de Antoine de Saint – Exupery, O livro é  narrado por uma aviador, que depois de uma pane em seu avião, se depara um pequeno homenzinho que o denomina por pequeno príncipe onde cria laços com ele ao passar seus dias ouvindo as aventuras dele pelos asteroides.

E nas narrativas de suas aventuras pelos asteroides, que intertextualizamos com a teoria dos signos, o pequeno príncipe deixa pequeno planeta onde só tem uma flor, e três vulcões disposta a vivenciar novas experiências, conhecer novas coisas, fazer novos amigos e aprender novas lições de vidas.
A imaginação fértil daquele principezinho faz com quem suas aventuras se tornem reais aos ouvidos de quem o escuta e aos olhos de quem le.

Todos que leem o livro O Pequeno Príncipe, apesar de possuir algumas imagens, não precisaria delas para entende-lo e ou compreende-lo, as pessoas mergulham em um mundo de fantasias, isso demonstra a utilização dos signos linguístico na historia, já que podemos dizer que os signos linguísticos são um conjunto de informações acumuladas ao longo da história da humanidade. Isso quer dizer que utilizar uma determinada palavra da nossa língua é, na verdade, fazer ecoar por meio dela todo um processo histórico de formação de conceitos sobre a vida e sobre o mundo.

Exemplificados no livro pelo, pedido do desenho carneiro, os baoabas gigantes que tomariam seu asteroide, o por do sol que ele consegue “ ver a hora que ele quer”.

Ao falar dos adultos ele trata como pessoas grande, e ainda faz a comparação do aviador com um cogumelo, raposa e a serpente que fala, entre muitos outros.

A arbitrariedade do signo é a falta de correlação entre significado e significante, no processo de criação do signo. A inspiração que o significado exerce sobre o homem codificador produz significantes imprevisíveis e inexplicáveis. É a partir da aceitação na sociedade, ou convenção, que, mediante o convívio com o signo, o significado e significante se aproximam. O exercício da repetição linguística permite extrair da memória o significado sempre que o significante é citado. Dessa forma, estabelece-se o signo da união entre som e sentido.então pode existir signos derivados de outros existentes. Intertextualidade com A teoria dos signos com o livro "o pequeno príncipe" há alguns trechos no livro que se relacionam com a teoria dos signos,por exemplo: - Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. Não me cativaram ainda. -Ah,desculpa -disse o pequeno príncipe. Mas após refletir, acrescentou: -Que quer dizer "cativar"?
Neste trecho podemos relacionar a palavra cativar como significado e significante. O significado de cativar é: impressionar uma pessoa com seu caráter ou jeito de agir. O significante é: criar laços. 

Outro trecho do livro: É preciso que haja um ritual. -Que é um "ritual"?-perguntou o principezinho. -É uma coisa muito esquecida- disse a raposa.
A arbitrariedade deste trecho consiste em
Ritual : conjunto de gestos, palavras e formalidades, utilizado de maneira simbólica para que a mente acredite no que está fazendo. e o significante lembra religião onde na maioria das vezes são utilizados seus próprios rituais.




quinta-feira, 8 de outubro de 2015

APS - Plano de Pesquisa (1° bimestre)

Bacharelado - Projeto de Pesquisa

Marina Correia Dantas                        RA: C68HEA-0

Os Signos, Significados  e Significantes entre o filme e o livro: O Pequeno Príncipe.

Objeto de Pesquisa: Analisar a obra de Antoine de Saint-Exupéry o Pequeno Príncipe com foco nas ideias propostas no texto: Teria dos Signos de FIORIN, sobre o significado e significante de objetos, comparando ainda como este fenômeno também ocorre com o filme de 2015 adaptação do livro em debate: O Pequeno Príncipe.

Objetivos da Pesquisa: O livro O pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, já foi traduzido para mais de 80 línguas e já teve sua temática adaptada para variadas mídias (desenhos e filmes) sendo assim são varias as “versões” disponíveis para comparação e estudo. Porém o próprio livro nos proporciona um estudo de como os objetos são nomeados e como vemos o mundo.

Este Príncipe nos mostra que todo nosso conhecimento está ligado ao que estendemos por mundo, sendo assim percebemos como os conceitos expostos por Fiorin são relevantes neste estudo.

Metodologia da Pesquisa: Utilizando as teorias de Fiorin em relação as classificações de palavras e como seus significantes e significados podem mudar de acordo o conhecimento de mundo de todos as pessoas, mostraremos exemplos deste acontecimento no livro e no filme do Pequeno Príncipe. Será proposto então a rcuperação de palavras chaves especificas no livro, compará-las quanto ao seu significante e significado no filme.

Na próxima etapa, fazer uma pesquisa em dicionário para estabelecer um parâmetro de comparação entre os resultados até agora obtidos. E como último passo iremos propor um questionário, como respostas abertas, aos alunos da UNIP, Campus Vergueiro, da área de Biológicas com as mesmas palavras e comparar quais serão as respostas adquiras com aquelas já realizadas na coleta inicial de dados. 

Biografia

FIORIN, José Luiz. Teoria dos signos. In.: FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Lingüística – I: Objetos Teóricos. São Paulo: Contexto, 2002.
TORRES, Carla Simone Doyle. DIÁLOGOS ENTRE LITERATURA E CINEMA: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS ENTRE AS CADEIAS SIGNIFICANTES DO LIVRO E DO FILME O PEQUENO PRÍNCIPE. Disponível <http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/viewFile/2334/2019>

APS - Plano de Aula (1° bimestre)


LICENCIATURA - Plano de aula

Desyrrê Curtarello da Silva      RA C70042-8
Vinicius Silva Leal                   RA C577FG-2


Os Signos, Significados  e Significantes entre o filme e o livro: O Pequeno Príncipe.


·         Tema: Apresentação dos Signos Linguísticos, tendo como base o artigo Teoria dos Signos, escrito por José Luiz Fiorin, publicado em seu livro Introdução à Linguística I: Objetos teóricos, intertextualizando com o livro O Pequeno Príncipe, escrito por Antoine Saint-Exupèry, e o filme O Pequeno Príncipe, dirigido por Mark Osborne.

·         Objetivos gerais: Através da leitura do artigo e usando o livro de Exupèry e o filme de Osborne, fazer com que os alunos entendam, de forma clara e descontraída, a definição de Signo Linguístico, tendo como base a definição/conceito apresentado no artigo e exemplos extraídos do livro de Exupèry e do filme de Osborne, comparando-os. Fazer, ainda, uma pesquisa com alunos de outras áreas, comparando seus pontos de vistas.

·         Objetivos específicos: Após a compreensão de Signos Linguísticos com base nos livros e no filme apresentados, fazer com que a definição de signos linguísticos se abranja e que os alunos possam relacionar essa definição às coisas em seus cotidianos, através do uso de dicionários.  

·          Recursos metodológicos: Aulas expositivas, com a leitura dos livros citados e o filme assistido.

·         Avaliação: Será proposto aos alunos um trabalho divido em duas partes: trabalho escrito, em que deverá ser apresentado de forma sucinta a definição de Signo Linguístico, suas características e alguns exemplos; apresentação, em que, através de um seminário, os alunos relacionarão significado e significante com objetos no nosso cotidiano. Ou, ainda, será proposto um debate, em que os alunos, divididos em grupos, defendam suas concepções sobre os significados e significantes do filme e livro O Pequeno Princípe.

·         Bibliografia: Livro Introdução à Linguística I: Objetos Teóricos, livro O Pequeno Príncipe, de Antoine Saint-Exupèry e filme O Pequeno Príncipe de Mark Osborne.